Somente falta de dinheiro justificaria manutenção de Zubeldia
Sem resultados e desempenho, São Paulo não tem futuro se mantiver seu treinador. Apenas a falta de dinheiro pode ser uma razão
A gestão Casares teve um déficit de R$ 200 milhões no ano passado. O clube tem dívida acumulada de R$ 800 milhões. Fez um fundo de investimento de direitos creditórios para tentar minorar a situação.
O acordo com a instituição Galápagos prevê gasto máximo anual de R$ 350 milhões com futebol. Na última janela, saíram 16 jogadores e chegaram apenas quatro - Enzo Dias, Wendell, Cedric e Oscar - com custo zero em termos de direitos.
É tempo de apertar os cintos.
É a única explicação para ficar com Zubeldia: economizar dinheiro de rescisão.
Não há nada mais que justifique a manutenção, após onze meses de trabalho:
1) Resultados - ficou em sexto no Brasileirão, quinto no Paulista e caiu nas quartas na Libertadores e Copa do Brasil. É o máximo que se pode esperar.
2) Desempenho - O time fez poucas partidas boas, nada memorável
3) Revelações - Sem dinheiro, o clube precisa buscar soluções em Cotia. E ele deu poucas oportunidades aos jogadores da base.
4) Futuro - Tudo poderia ser perdoado se houvesse uma luz no fim do túnel, a possibilidade de que tudo fosse melhorar, se ele trouxesse inovações táticas. Nada disso.
Só a opção pela mediocridade explicaria Zubeldia até o final do contrato.