Pastel de vento

Cazé TV: quando a brincadeira vira xenofobia

Contratação de pessoas sem compromisso com a seriedade e princípios éticos servem para rebaixar a qualidade do que é apresentado ao público

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Cazé TV: quando a brincadeira vira xenofobia
Gugu, repórter da Cazé TV.

A Cazé TV contratou um influencer chamado Gugu Tricolor para trabalhar na cobertura de jogos do Fluminense no Mundial de Clubes. Nenhum compromisso com o jornalismo, claro.

Após a vitória por 4 x 2 sobre o Hulsan da Coreia do Sul por 4 x 2 (terminou o primeiro tempo perdendo por 2 x 1), ele chamou o goleiro de Jaspion e fazedor de pastel de vento 

Xenofobia. Racismo 

Depois, pediu desculpas.

"O goleiro do Ulsan passou, eu brinquei, falando sobre pastel e tal… É evidente que isso não é em relação a uma comunidade. A raiva que eu estava dele ali, quero pedir desculpas, porque a partir do momento que a frase está saindo da boca, na emoção, quando ela sai, você fala: "fui mal, não posso falar isso". Quero pedir desculpas humildemente a quem se sentiu ofendido".

É sempre assim. Nenhuma responsabilidade e muitos pedidos de desculpas. E nunca assumindo que errou.

Descanse em paz, jornalismo.

 

 

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