OPINIÃO

Netanyahu não é diferente de Hitler: a banalidade do mal no século da barbárie - Por André Lobão

É preciso punir os sionistas que assassinam de forma torpe um povo milenar, provocando um holocausto a olhos vistos da opinião pública que finge não ver, banalizando o mal da mesma forma que os nazistas fizeram.

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Jornalista de formação, especialista em Mídias Digitais, escritor e videomaker. Atualmente é jornalista do Sindipetro-RJ.
Netanyahu não é diferente de Hitler: a banalidade do mal no século da barbárie - Por André Lobão
Hitler se transformando em Netanyahu em cartaz levado a protesto contra o genocídio em Gaza em Paris. Sami KARAALI / AFP

Em 1963, a filósofa é jornalista  alemã de origem judaica, já radicada no EUA, após o término da segunda guerrra Mundial, Hannah Arendt lançava o livro “Eichman em Jerusalém”.

O livro reportagem contava os momentos registrados do julgamento do criminoso de guerra Adof Eichman, o oficial nazista responsável pela logística de extermínio em campos de concentração dos nazistas alemães.

Hannah Arendt ficou impressionada com o comportamento do criminoso de guerra durante o julgamento, quando ele naturalizava suas atividades na execução do plano de extermínio nazista.

Cabe lembrar que Eichman foi sequestrado, pelo Mossad,  no ano de 1960 ,em Buenos Aires, onde levava uma vida normal, trabalhando em uma fábrica como supervisor, e nas horas vagas se gabava de seus feitos com seus colegas criminosos que se esconderam também  na Argentina.

Em 1962, após condenação, o responsável da logística e extermínio dos campos de concentração nazistas era enforcado por crimes contra a humanidade.

No contexto atual, do genocídio sionista perpetrado por Israel em Gaza, os responsáveis pelo extermínio até o momento de mais de 50 mil palestinos, passeiam e planejam mais mortes sob o olhar de indiferença do tal Ocidente que defende, entre aspas, os direitos humanos e  democracia. 

Hoje, em uma época em que o dinheiro é o verdadeiro cordeiro daqueles que falseiam a fé, os que acreditam na justiça exigem punição, a exemplo do que aconteceu com Eichamann e outros nazistas genocidas.

É preciso punir os sionistas que assassinam de forma torpe um povo milenar, provocando um holocausto a olhos vistos da opinião pública que finge não ver, banalizando o mal da mesma forma que os nazistas fizeram na grande tragédia do século XX. 

Netanyahu não é diferente de Hitler, assim como Itamar Ben Gevir não é diferente de Adolf Eichmann. Aliás, Gevir, recentemente,  foi flagrado em turismo oficial em Nova York, onde foi repudiado por aqueles que denunciam o genocidio em Gaza.Que todos que patrocinam e executam essa barbárie  sejam  punidos por crimes de genocídio contra o povo palestino.

O mal personificado nessas figuras do sionismo não pode ficar impune. Visitar palácios e conviver com o pode global como se não estivesse acontecendo nada, não é aceitável em respeito à humanidade, em respeito à vida. Benjamin Netanyhau, Ben Gevir e o sionismo banalizam o mal.

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