Pesquisas arqueológicas recentes conduzidas numa área florestal de Derbyshire, na região central da Inglaterra, revelaram um sítio ritualístico composto por um complexo de pedras provavelmente usadas em cerimônias realizadas durante a Idade do Bronze [3.300 a..C. e 1.200 a.C.], afirma a Forestry England, agência governamental para a preservação de florestas públicas na Inglaterra.
Inicialmente, uma única pedra solitária no meio da floresta, chamada Farley Moor, levantou a curiosidade de um estudante de arqueologia local, que então reuniu uma pequena equipe de especialistas para investigar seu significado.
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Durante as escavações, o time de arqueólogos descobriu que a pedra, que media cerca de dois metros de altura e meio metro de largura, e se acreditava um único monumento, na verdade fazia parte de uma plataforma cerimonial maior, com outras pedras dispostas ao seu lado e um altar abaixo.
A pedra parecia compor o centro cerimonial do sítio, erguida sobre uma fonte de água natural, e outras cinco pedras costumavam rodeá-la, criando um círculo que se estendia por até 25 metros de comprimento, com 23 metros de largura.
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Os pesquisadores estimaram a idade de construção do sítio em 1.700 a.C. Ele é um entre mais 25 círculos de pedras já descobertos no Peak District, parque que se estende pelas áreas de Cheshire, Staffordshire, Yorkshire do Sul e Grande Manchester, e o primeiro a ser fundado no país.
"A plataforma é anterior à própria pedra", diz o Conselheiro Líder de Meio Ambiente Histórico da Florestry England, Dr. Lawrence Shaw, a um veículo de imprensa local. Isso parece sugerir "o uso contínuo e ritualístico do local ao longo de centenas de anos, fortemente ligado à água e à importância que ela tinha para as comunidades da Idade do Bronze".
O local em que o sítio foi encontrado fica próximo a um circuito de captação de água que alimenta a região, o que indica a relação entre a água e os rituais realizados ali durante o período da Idade do Bronze.
A equipe responsável pela descoberta agora espera retornar ao sítio durante o verão a fim de estudar algumas das pedras identificadas recentemente e de responder a questionamentos específicos, como o período em que o local foi usado pela primeira vez e qual era o sentido de suas cerimônias.