Israel é terrorista
Desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel é um estado criminoso, que segue resoluto em sua bandidagem internacional, protegido por densa camada de hipocrisia ocidental.
Desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel é um estado criminoso, que segue resoluto em sua bandidagem internacional, protegido por densa camada de hipocrisia ocidental.
Do nevoeiro ideológico que protege Israel sai há décadas o canto de sereia que prega ódio e preconceito contra o Irã, “teocracia radical que deve a todo custo ser impedida de ter armas nucleares”.
Na verdade, Israel é hoje uma teocracia radical, detentora de cerca de 90 ogivas nucleares e absolutamente indiferente às mais básicas normas do Direito Internacional.
Israel é um país sem constituição e sem código civil, aquelas “conquistas civilizatórias” inscritas no curriculum do liberalismo e que as dúbias morais norte-americana e eurocêntrica costumam usar como parâmetro, quando conveniente.
Em lugar do código civil, a vida privada em Israel é regulada pela teocracia em tudo o que relativo a casamento, divórcio, status pessoal, pensão, custódia dos filhos e herança. Só para os judeus? Não! O rabinato também decide a situação de imigrantes e suas deliberações são executadas pela polícia.
Como arremedo de “Constituição”, Israel possui 16 “Leis Básicas”. Em 1980 foi promulgada a 7ª destas, a “Lei de Jerusalém” que define a cidade como a capital do país, única e não dividida, assim violando a Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU, de 1967, e os acordos de Camp David, de 1978.
A mais recente das “Leis Básicas” surgiu em 2018, sob Netanyahu e estabelece Israel como “Estado-nação” do povo judeu. Os judeus, segundo esta lei, são o único contingente habitante, dotado de autodeterminação. O assentamento de judeus em terras palestinas é definido como um “valor” nacional, a ser encorajado e promovido pelo Estado.
O fundamento último do racismo explicitado pela Lei Básica de 2018 é o conceito de “Povo Escolhido”, primado desumano e tão legitimador das mais abjetas crueldades quanto o “destino manifesto” dos supremacistas norte-americanos, ou a “raça ariana” dos fascistas alemães.
Tendo a si próprio como “acima” da comunidade internacional, Israel tripudia sobre o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares - TNP, e o agride não apenas por produzir e manter ferinamente suas próprias ogivas, como por irresponsavelmente atacar instalações atômicas.
O estado-facínora hebreu cometeu essa agressão ao TNP com o ataque ao reator nuclear iraquiano Osirak, em Tuwaitha, em junho de 1981. Impune, a prática virou doutrina e padrão para a recente incursão contra a usina nuclear de Natanz, na sexta, 13.
Israel se comporta como o filho psicótico de um conjunto de pais permissivos: EUA, Reino Unido, França e Alemanha. Seu limite parece ser o de outro holocausto, o da guerra global termonuclear.