O dia de ontem foi de céu e inferno para os dois amigos, Messi e Neymar. Enquanto Messi fazia os dois gols da vitória da Argentina sobre o Peru e viu sua seleção disparar na liderança, Neymar saiu de campo com uma contusão que parece grave, a seleção brasileira perdeu — o que não acontecia há 28 anos numa eliminatória — e amarga agora uma terceira colocação.
Messi e Neymar juntaram suas carreiras no Barcelona, de 2013 a 2017, naquele que foi o ápice da carreira de Neymar. Além de venceram La Liga, foram campeões da Champions League em 2015.
Mas Neymar achou pouco ser coadjuvante de Messi, já naquela época o melhor do mundo, e por uma montanha de dinheiro foi jogar no PSG. Conseguiu apenas ser campeão francês. Nada de Champions nem de Copa do Mundo.
Messi conseguiu realizar o sonho de vencer uma Copa do Mundo com a Argentina. Com os dois gols de ontem passou a ser o maior artilheiro das Eliminatórias de todos os tempos. Também é o maior artilheiro de uma seleção da América do Sul.
Messi foi eleito o melhor do mundo pela FIFA oito vezes. Sete vezes Bola de Ouro, e já há a informação de que vai ser novamente escolhido agora pela oitava vez.
Já Neymar é vítima de suas próprias escolhas. Além, é claro, de nunca ter sido melhor jogador que Messi, como julgou ser. O que seria de sua carreira se escolhesse ficar no Barcelona como coadjuvante de Messi?
O dia de ontem ofereceu um pequeno retrato da realidade atual dos dois.
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