Dono de uma longa carreira artística, o ator, dublador e radialista José Santa Cruz morreu, nesta sexta-feira, aos 95 anos, no Rio de Janeiro. Ele se destacou na TV, principalmente por seu trabalho no programa Zorra Total, humorístico da Globo.
O ator sofria de doença de Parkinson e estava internado com broncopneumonia. Ele deixou a esposa Ivane Maria Mendes Bastos, com quem foi casado por 72 anos, e teve três filhos: Elaine Maria, Eliane Maria e Eduardo Luiz, todos falecidos.
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Santinha, como era chamado carinhosamente pelos amigos, nasceu em Picuí, na Paraíba. Começou sua carreira artística aos 18 anos, ao substituir um amigo em uma rádio. Não parou mais. Estreou na televisão em 1960, na inauguração da TV Clube. Em 1963 foi para a TV Tupi e na mesma época começou a atuar como dublador, antes de chegar à Globo, em 1971.
Na emissora da família Marinho fez “Alô, Brasil!”, “Aquele Abraço” e “Zé das Mulheres”, na década de 70; “O Bem Amado” e “A Festa é Nossa”, nos anos 80. Entre 2002 e 2015, viveu personagens como Jojoca, Barbosa, Manoelito, Costado e Tesourinha no “Zorra Total”. Sua participação mais recente na Globo foi um padre na novela “Espelho da Vida”, em 2019.
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Voz marcante na dublagem
Como dublador, fez sucesso com os personagens Dino, de “A Família Dinossauro”; Magneto, de “X-Men”; e Hagrid, de “Harry Potter”.
No cinema, atuou em “Terra sem Deus” (1963), “007 1/2 no Carnaval” (1966), “A Espiã que entrou em Fria” (1967), “Os Caras de Pau” (1971), “Cômicos e mais Cômicos” (1973), “Morte e Vida Severina” (1977) e “O Candidato Honesto 2”.