Lançado nesta quarta-feira (13), o documentário "Se eu fosse Luísa Sonza" (Netflix), dirigido por Isabel Nascimento Silva, traz vários momentos dos bastidores da vida da cantora que dá nome ao longa-metragem.
Entre os depoimentos de amigos e ex-namorados, está presente o de Chico Moedas, que, mesmo tendo ganhado uma canção em sua homenagem, traiu Luísa Sonza. A cantora tornou o fato público durante uma entrevista à jornalista Ana Maria Braga, no programa "Mais Você".
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Devido à presença de Chico Moedas no documentário, uma seguidora da cantora o elogiou. "Amei que você colocou a parte do Chico na série. Isso mostra muita maturidade da sua parte, mesmo que a relação tenha acabado. Todos aprendemos juntos, e tenho certeza de que seu amor verdadeiro um dia vai bater na sua porta. Parabéns pela série!", escreveu a fã da artista.
No entanto, Luísa Sonza revelou que não poderia incluir Chico Moedas. "Só botei [o Chico Moedas no documentário] porque era obrigada. Eu não posso ver esse cão nem pintado de ouro", disparou a cantora.
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Luísa Sonza rebate seguidora sobre caso de racismo
"Fala sobre o racismo que você praticou? Kkkk", escreveu a internauta. Momentos depois, Luísa respondeu e ainda fixou o comentário. "Sim. E sobre os seus? Ninguém tá livre da estrutura racista em que vivemos! Já aproveito e te pergunto o que você faz para ser, de fato, uma pessoa antirracista? Lembrando que não fazer nada efetivo para mudar o sistema automaticamente te faz uma pessoa racista, pois usufrui dos privilégios sem propor mudanças na estrutura", disse.
A nova produção da cantora, intitulada “Se Eu Fosse Luísa Sonza”, é um documentário disponível na plataforma Netflix. Ela aborda o caso de injúria racial, que Luísa demorou para assumir. “Tomou consciência de tudo, no sentido de me aliar à causa antirracista, entender minha responsabilidade como pessoa branca, buscar investir na causa antirracista. Abri um restaurante, invisto em vários projetos, incluo isso na minha vida e não divulgo. Tento ser o mais correta nesse lugar", diz.
A cantora confessa que demorou para ter entendimento porque é uma "pessoa privilegiada e branca" e está sujeita "a essa estrutura bosta e escrota". "Eu não quero ficar tentando convencer de uma coisa porque não é sobre isso, é sobre assumir o erro e conscientizar as pessoas brancas que não levam isso a sério. Me arrependo muito", afirma.