Ancelotti não é Lady Gaga e nem garantia de sucesso
Treinador da seleção logo verá que comer polvilho e pão de queijo é bem mais fácil que montar um meio campo como antigamente. Já não temos velhos conhecidos dele como Falcão, Cerezo, Kaká etc
Carlo Ancelotti está tendo tratamento de celebridade por parte da imprensa brasileira. Uma Lady Gaga dos gramados . "Ancelotti experimentou polvilho Globo" è um dèja vu de "Caetano passeia no Leblon e estaciona o carro", de 2011.
Tem mais.
Vídeo mostra Ancelotti fazendo cara de quero mais ao experimentar pastelzinho, pão de queijo e churrasco. Não há (ainda) registros dele se atracando com suculenta feijoada.
O que mais virá? Sugestão de um amigo é o Domingão, com todos os craques brasileiros que dirigiu. No final, reconciliação com Rivaldo, que não aceitou ficar no banco, nos tempos do Milan. Muita emoção, antes dos gols da rodada.
Já tivemos fotos de Ancelotti na piscina, com uma mulher aparentemente bem mais jovem. Talvez o levem para uma escola de samba, revivendo a passista Pinah, da Beija Flor, que sambou - ok, estou exagerando - com o então Príncipe Charles em 1978.
A verdade é que a primeira lista de Ancelotti não traz novidades e nem esperanças. Não há injustiças, também não há ausências a lamentar e aí é que mora o problema.
Como montar um meio-campo criativo e agressivo com Andreas Pereira, Andrey Santos, Bruno Guimarães, Casemiro, Ederson e Gerson? Não teremos algo melhor que Casemiro, Paquetá e Fred, de Adenor Bachi, o Tite.
A esperança é que Raphinha e Vinícius rendam juntos, o que rendem separadamente em Barcelona e Real Madrid.
Ancelotti é bom treinador e terá trabalho duro pela frente. Tomara que traga o hexa e mostre tudo seu gingado em alguma escola de samba no Carnaval de 2027. Por enquanto, é melhor deixar a crônica de celebridades para lá e ficar de olho no trabalho.