Do STF, em BRASÍLIA | O general da reserva Walter Souza Braga Netto participou virtualmente de seu interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF) da ação penal da trama golpista. E seu depoimento teve início com uma situação inusitada, quando começava a ser questionado pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, que presidia a sessão.
“O senhor já foi preso alguma vez?”, indagou Moraes.
“Presidente, eu tô preso!”, exclamou o general Braga Netto.
“Eu sei, que o senhor está preso, eu que decretei”, respondeu Moraes.
No interrogatório, Braga Netto ressaltou que, no que diz respeito à reunião ocorrida na sua casa, a versão do réu-colaborador e tenente-coronel Mauro Cid seria falsa. “O tenente-coronel Cid, para mim, faltou com a verdade”, afirmou.
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O general e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) está preso preventivamente na Vila Militar, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro, desde 14 de dezembro de 2024, por decisão do ministro Alexandre de Moraes.