O São Paulo foi eliminado pelo Novorizontino nas quartas do Paulista. A diretoria resolveu manter Thiago Carpini e apostar na continuidade de um trabalho que conta apenas com 14 jogos.
Tudo está condicionado, claro a um bom início de Brasileiro e Libertadores. Rogério Ceni foi mantido após cair para o Água Santa - ironia, dirigido por Carpini - e caiu após a primeira rodada do Brasileirão.
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Carpini precisa mostrar serviço. E um primeiro passo é entender o tamanho do clube que está dirigindo atualmente. Na coletiva após a eliminação, ele deu mostras de que a ficha ainda não caiu. Três frases comprovam:
1) CAÍMOS DE PÉ.
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Esta frase seria perfeita na boca de Eduardo Batista, se o Novorizontino tivesse sido eliminado nos pênaltis, diante de 55 mil torcedores inimigos. Ou de Pintado, eliminado, com a Portuguesa, nos pênaltis, na Vila.
O São Paulo não caiu de pé. O São Paulo deu vexame diante de sua torcida. Carpini, você dirige o São Paulo, um gigante. Cair de pé é contra outros gigantes, não contra o Novorizontino.
2) PRECISAMOS RESPEITAR A GRANDEZA DO NOVORIZONTINO.
Tudo bem, mas a grandeza desrespeitada foi a do São Paulo. Esta frase caberia em um treinador de time do mesmo nível que o Novorizontino, o Água Santa, por exemplo.
O SÃO PAULO VAI SURPREENDER MUITA GENTE ESSE ANO.
Que absurdo! O São Paulo tem elenco, é campeão da Copa do Brasil e, se ganhar algum campeonato não será surpresa. Não pode ser encarado como surpresa. Surpresa será se for mal.
A frase demonstra os limites de Carpini. Dorival assumiu a seleção e prometeu chegar à final da Copa. Mo ano passado, chegou aí São Paulo e prometeu um título em conversa com jogadores.
Sabe quem surpreendeu? O Água Santa, vice-campeão paulista. Carpini saiu do Água Santa, mas o Água Santa não saiu dele.