Sim, o São Paulo teve o pior adversário possível nas quartas de final.
Sim, a derrota veio nos pênaltis.
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Sim, a temporada recém começa.
Sim, a Supercopa foi uma bela conquista.
Sim, bye bye tabu em Itaquera.
Sim, todas atenuantes são válidas, mas não, Carpini não é treinador para um time grande como o São Paulo. Para nenhum time grande. É fraco.
O São Paulo perdeu a vaga para o Novorizontino mostrando erros recorrentes que ele já deveria ter corrigido. Tomou um gol de cabeça, com bola cruzada desde a esquerda da defesa.
Um erro que deveria ter sido corrigido com treinamento.
Mas não é o pior. O problema grande é o conceito. Ele insiste em jogar em um esquema com pouca gente no meio campo. Por ali, Alisson e Pablo Maia. Mais à frente, Lucas e Luciano, que estão muito mais perto do gol adversário do que do meio campo. E Ferreirinha aberto na ponta, vindo um pouco para o meio. E um centroavante. Calleri, um lutador, ou André Silva, um iniciante, ainda se acostumando com o elenco.
Quem é que cria?
Lucas, com suas arrancadas, Pega a bola um pouco atrás, sai do marcador e vai em frente. Fez uma grande partida em Itu e salvou o time. Fez uma grande partida contra o Novorizontino e não impediu o vexame. Seu passe para o gol de Ferreirinha foi ótimo.
Não há construção pelo meio, não há aproximação, não há tabelas. Apenas bolas esticadas para os pontas.
E James Rodriguez entrou aos 78 minutos do segundo tempo.
E ele morreu com uma substituição na mão, tendo Galoppo, uma decepção, mas grande batedor de pênaltis. Nem essa percepção ele teve. Michel Araújo e Diego Costa erraram.
O Paulilsta já era. A culpa não é toda de Carpini, mas o que ele pode apresentar no Brasileiro, dificílimo? E na Libertadores, duríssima. Alguma coisa nova? O time pode mudar?