Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Vitória do Flamengo deveria colocar em xeque a idolatria à Premiere League
O Chelsea, quarto colocado no campeonato inglês, foi presa fácil para o líder do Brasileiro. Nossa seleção precisa mesmo de jogadores de times pequenos da Premiere League?
Os brasileiros estão dominando o Mundial de Clubes. Com duas rodadas terminadas, Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense são líderes de seus respectivos grupos.
E fomos de menos a mais. Da certeza de que nosso futebol acabou à empolgação de voltarmos a ser os melhores do mundo. Indiscutíveis. Invencíveis.
Calma! Os mata-matas nem começaram ainda.
Mas um ponto parece claro: a vitória clara e dominante do Flamengo sobre o Chelsea, quarto colocado do campeonato inglês, abala a crença de que a Premiere League seja o suprassumo do futebol mundial.
Claro que é um grande campeonato, claro que tem grandes times, claro que não é monótono como o Espanhol, mas nós estávamos em um ponto de admiração catatônica.
A ponto de considerar que qualquer jogador do Wolverhampton ou do Nottingham Forest deveria ter seu lugar na seleção. Mesmo que fosse João Pedro ou João Gomes.
Murillo, zagueiro do Notthingan Forest, estreou na seleção contra a Argentina. Foi um desastre. Recebeu muitas críticas e qual foi a resposta? "Quem está me criticando, deveria acompanhar a Premiere League".
Não mais.
Depois do chocolate do Flamengo, a Inglaterra volta a ser referência apenas quando se falar de rock ou de submissão aos EUA.
Obrigado, Gerson e Cia.
