James Rodriguez vai ficar no São Paulo. A versão oficial é de que teria se arrependido em pedir rescisão de contrato e que teria pedido desculpas aos companheiros por não ter acompanhado a delegação que disputou a Supercopa contra o Palmeiras no Maracanã. Como não acredito em contos de fadas, é bom pensar também em outras razões para seu arrependimento. Talvez não tenha conseguido outro contrato tão bom em outro clube. Talvez queria ficar por aqui de olho na seleção da Colômbia: tipo, treino aqui, fico em forma e jogo lá.
Mas, vai ficar. E o que interessa é dentro de campo. Tenho escrito diversas vezes que ele é a maior reserva técnica do elenco. Mais do que Lucas. E que o time precisa dos dois para ter uma mudança de patamar, tornando-se realmente competitivo. Está bem, ganhou a Copa do Brasil sem ele, a Supercopa sem ele, mas é passado. O futuro é com ele. Lembremos também que um time não são mais onze jogadores. São 16. E, se tem lugar para Nikão, Juan, Michel e Galoppo, também tem para ele.
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Muricy Ramalho foi quem definiu melhor a situação. Explicou o pedido de desculpas, disse que ele nunca deixou de treinar e foi enfático: "não podemos ficar sem um craque como ele".
E foi mais incisivo. Deu um recado duro a Carpini sobre como James deve jogar. "Tenho certeza que ele vai pensar em uma maneira de encaixar o James. Não adianta colocar pra correr atrás de lateral, aí você fica com um a menos. Tem de colocar em uma posição em que ele vai armar o jogo".
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Clarito, não?
Tem mais.
"Aqui, os '10' estão acabando, pega o 10 e coloca de lado. E quando tem, você não quer porque o cara não é intenso, essas coisas. Tem muita gente que pode ser intenso para fazer o trabalho difícil para um cara fazer o que o outro não sabe".
Está dado o recado. Se vira, Carpini.