Veiga é o melhor até agora. Victor Andrade e Luciano também se destacam

O Palmeiras fez seis gols em três jogos no Paulista. O ataque contribuiu com dois, um de Rony e outro de Flaco López. A diferença fica por conta de Rafael Veiga, que marcou quatro vezes, apenas uma cobrando pênalti.

O rendimento excepcional do meia é fundamental para o Palmeiras, que perdeu Endrick para a seleção olímpica, Bruno Rodrigues, contundido e ainda não vê Estevão, Luis Guilherme e John John prontos para assumir a bronca.

Além de Rony e Flaco López, ainda há Breno Lopes e a improvisação de Mayke. Muito pouco para grandes vôos. Ainda bem, para os verdes, que Veiga está por lá.

São apenas três rodadas, tudo pode mudar, mas alguns destaques já podem ser notados. Victor Andrade, da Portuguesa, é um deles. Revelado pelo Santos, não vingou como um novo Menino da Vila.

Agora, aos 28 anos, aparece na Portuguesa como ave rara no futebol brasileiro: um autêntico ponta, sem pé trocado, sem derivar para o meio. Apenas um ponta-ponta, que vai ao fundo e cruza. Como bônus, bom na recomposição também.

Se um jogador desses chegasse ao São Paulo ou ao Santos, seria sob o manto da desconfiança. Sem grife. Preferiram Ferreirinha e Pedrinho. Por enquanto, a aposta da Lusa foi mais acertada.

No São Paulo, a aposta era como encaixar Lucas e James juntos. E ainda achar um lugar para Galoppo. Esqueceram de combinar com Luciano, que voltou muito bem das férias. Está voando fisicamente falando e já fez dois gols, um deles anulado.

Dois gols também fizeram Giuliano e Otero, do Santos. Giuliano está dando conta de ser o armador do time e Otero tem cumprido o que se esperava dele: entrar no segundo tempo e fazer uma fumaça.

O campeonato Prosegur aceleradamente. A fábrica de heróis e vilões também.