A "legacy media", ou mídia corporativa, aqui e lá fora, vem subindo o tom contra a política externa do governo Lula, considerada muito "radical" à esquerda, anti-ocidental e alinhada a países considerados "inimigos" dos Estados Unidos.

A "legacy media", ou mídia corporativa, aqui e lá fora, vem subindo o tom contra a política externa do governo Lula, considerada muito "radical" à esquerda, anti-ocidental e alinhada a países considerados "inimigos" dos Estados Unidos.
O debate nacional sobre a nossa economia política vem produzindo uma atmosfera de caos cognitivo que, definitivamente, não é saudável.
Se alguém tinha dúvidas sobre a importância geopolítica dos Brics, os ataques de Donald Trump ao bloco não nos autorizam mais tê-las.
Acompanhar a política brasileira pelas redes sociais é um exercício diário de resistência psicológica. Muitas vezes parece um manicômio. E nós ali, presos, qual o personagem de Estranho no Ninho, com medo de sermos arrastados também para a loucura coletiva.
O Sindicato dos Moedeiros, representantes dos trabalhadores da Casa da Moeda reagiu com firmeza a um ataque leviano do jornal O Globo a uma iniciativa tão comemorada por eles, tão importante para o país, que é a possível volta do serviço de rastreamento de bebidas, o Sicobe.
Não há nenhum motivo para celebrar a obscura ascensão de Keir Starmer ao poder. Uma trajetória política construída por fraudes, difamações virulentas e estrategicamente calculadas, expurgação e perseguição implacável das forças progressistas de dentro do Partido Trabalhista.
As vitórias da oposição ontem foram assim. Barulhentas, festejadas. Analistas políticos encheram as redes com frases pomposas sobre a "surra" que o governo levou. Um deles chegou ao exagero de afirmar que "nunca um governo sofreu tantas derrotas, qualquer governo". Mas vazias. Vitórias vazias.
Estou em Brasília para lançar o meu livro e para participar de um evento muito importante, na quarta-feira 22, organizado pelo Instituto Lawfare, que reunirá centenas de pessoas de todo o país, entre juristas, vítimas, militantes e estudiosos do fenômeno conhecido como guerra jurídica, ou lawfare.
A declaração em conjunto divulgada durante o encontro traz críticas diretas, duríssimas, contra os esforços americanos de dominar o mundo através de intimidação militar e econômica. É o documento mais relevante do século XXI, e demarca uma nova era das relações internacionais.