Desde que seu estádio foi inaugurado em Itaquera, há onze anos, o Corinthians nunca perdeu para o São Paulo. Um grande feito esportivo, sem discussão. Uma lembrança que só faz bem ao Corinthians quando teremos mais um Majestoso em Itaquera.
Dois amigos corintianos, que entendem muito de futebol, falam sobre o assunto. Para o Editor Chef (procurem no Instagram, é ótimo), o tabu é o que resta para o Corinthians em 2024. Crítico ácido do futebol apresentado em 2023 e, segundo ele, mantido no novo ano, não acredita em redenção ou títulos. Resta ele, o tabu.
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O Engenheiro Pinduca também está desanimado. Tem feito a conta dos 12 pontos para evitar o rebaixamento - evidente exagero - e acrescenta um fator ideológico para a manutenção do tabu. Para ele, o São Paulo foi desrespeitoso - para dizer o mínimo - com o Corinthians quando passou a defender apenas 10% do Morumbi para os corintianos em dias de clássico. É como se um proprietário houvesse mandado para a rua um inquilino que sempre honrou suas dívidas. Por isso, é tão importante manter o tabu. Até um empate em casa será comemorado.
É muita pressão. E o São Paulo deve fugir dela. O jogo contra o Corinthians deve ser tratado como uma preparação para a decisão da Supercopa no domingo, contra o Palmeiras. Se for necessário poupar algum jogador, que a decisão seja tomada sem medo de tabu mantido.
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Quebrar o tabu seria apenas um bônus, o que não significa falta de respeito com a grandeza do Corinthians ou desconhecimento do peso da rivalidade. Uma derrota do São Paulo colocaria, sim, muita pressão sobre o novo trabalho de um treinador novo.
Mas os jogos têm peso diferente. Após a derrota contra o São Bernardo, a Fiel falou que "terça feira é guerra". O São Paulo precisa encarar com seriedade, mas "domingo é título".