O caso Klara Castanho ganhou mais um desfecho favorável à atriz. O Hospital e Maternidade Brasil, da Rede D'Or, foi condenado a pagar indenização de R$ 200 mil por ter vazado dados sigilosos de Klara, em 2022, o que desencadeou uma onda de ataques contra a atriz.
Na época, funcionários do hospital vazaram para o jornalista Leo Dias dados da atriz, que foi vítima de estupro, engravidou e entregou o bebê para adoção. O colunista divulgou as informações nas redes sociais junto com a apresentadora Antonia Fontenelle.
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Após exposição do caso, Klara contou que havia sido ameaçada por uma enfermeira, na sala de hospital, que disse que ia vazar as informações a um colunista.
O desembargador responsável pela decisão, Alberto Gentil de Almeida Pedroso, destacou que a divulgação de dados sigilosos por terceiros viola diretamente os direitos da personalidade da vítima e resulta em danos morais significativos. Ele ainda ressaltou que todos os funcionários do hospital, do corpo médico à equipe de enfermagem, têm o dever legal de manter em sigilo informações dos pacientes.
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Para reparar o sofrimento
Sobre o valor da indenização, Pedroso afirmou que é o adequado para "reparar o sofrimento da autora e servir de alerta ao réu em relação à custódia e manuseio de informações pessoais sigilosas".
O Conselho Nacional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) chegou a abrir uma investigação na época, mas arquivou o processo após não ter constatado a participação de nenhum funcionário no vazamento das informações.
No entanto, Klara Castanho seguiu com as medidas judiciais para responsabilizar os envolvidos.