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É preciso enfrentar a cera no futebol. Basquete ensina como fazer

Os minutos de acréscimo são um palco para a enrolação de goleiros e zagueiros que desejam segurar o resultado. Precisa mudar

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
É preciso enfrentar a cera no futebol. Basquete ensina como fazer
Jorge Soto, goleiro do América de Cali. Reprodução Twitter

O Corinthians apenas empatou com o América de Cali, em Itaquera e continuou em má situação na Sul-americana. Não mereceu ganhar. Foi pouco incisivo no ataque e viu os colombianos tocaram bola no final do jogo 

A cera também foi uma arma do América. O goleiro Jorge Soto sempre foi vagaroso para repor a bola em jogo. Coisa que muitos brasileiros fazem também. Deyverson, o fingidor.

O árbitro deu cinco minutos de acréscimo. Soto enrolou tanto que o jogo se estendeu por mais três minutos. É o que poderia ser feito. Muito pouco. O ritmo do jogo é quebrado e quem deseja jogar se vê tolhido. Uma farsa.

Eu sou tradicionalista quando o assunto é futebol. O esporte mais popular do mundo não precisa ficar mudando regras para ser o que já é: paixão mundial. A maior delas. A segunda é o ódio a Donald Trump.

Entretanto, acho que seria bom uma mudança para enfrentar a cera. Minha sugestão é que o tempo de acréscimo fosse cronometrado, como no basquete. Nada muito longo, coisa de quatro minutos no máximo. No cronômetro. E com tempo para reposição de bola. 

É uma sugestão, mas o que seria bom mesmo é uma atitude menos contemplativa e cúmplice dos árbitros. Quando os goleiros começarem a ser punidos pela cera, as coisas vão mudar.

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