Estreou nesta sexta-feira (27), na Prime Video, o filme "A Menina que Matou os Pais - A Confissão". O longa, dirigido por Maurício Eça, finaliza a trilogia sobre o crime que abalou o Brasil: Suzane von Richthofen assassinou os seus pais com a ajuda dos irmãos Cravinhos.
Com a estreia do filme, uma informação começou a circular com força nas redes: a de que Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinho receberam pela adaptação da história no cinema.
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Diante desse cenário, o roteirista dos filmes, Raphael Montes, que assina o texto dos longas junto com Ilana Casoy, foi às redes sociais para esclarecer se Suzane e os Cravinhos receberam algum dinheiro pelos filmes.
A resposta de Raphael Montes veio por meio de um carrossel explicativo publicado em seu perfil no Instagram.
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Segundo Raphael Montes, Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinhos não receberam nada, pois o filme foi inspirado nos depoimentos do trio e, por se tratar de um documento público, não é necessário pagar para adaptá-lo.
"O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos. As pessoas retratadas no filme nunca receberam e nem receberão nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra", explicou Raphael Montes.
O roteirista dos três filmes também rebateu a acusação de "romantização" do crime. "A interpretação dos fatos e das versões é facultada ao público. Os filmes não apontam inocentes ou culpados, tampouco romantizam ou enaltecem os assassinatos", disse.
Suzane Richthofen no cinema
Na primeira parte da trilogia - "A Menina que Matou os Pais", acompanhamos toda a história a partir do ponto de vista de Daniel Cravinhos, namorado de Suzane, e de seu irmão Cristian Cravinhos.
Já na segunda parte - "O Menino que Matou Meus Pais", a história do crime é contada a partir do ponto de vista de Suzane von Richthofen.
Os três filmes podem ser assistidos na Prime Video, serviço de streaming.
O crime de Suzane Richthofen
No dia 31 de outubro, Suzane von Richthofen, Daniel Cravinhos e Christian Cravinhos assassinaram a pauladas Marísia e Manfred - pais de Suzane - à pauladas. À época, o trio tentou vender a narrativa de que o casal tinha sido assassinado durante um assalto.
Porém, assim que as investigações iniciaram, a farsa do trio caiu por terra, pois deixaram uma série de evidências no local do crime e foram descobertos.
Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de cárcere.