Depois de ter sua pena convertida para o regime aberto, Suzane von Richthofen surpreendeu a web, ao anunciar sua nova atividade profissional. Ela se mudou para Angatuba, no interior de São Paulo, logo que deixou a prisão, no dia 11 de janeiro.
Suzane cumpria 20 anos de prisão, na penitenciária de Tremembé, em São Paulo, dos 39 anos a que foi condenada, por assassinar os pais em 2022, quando foi colocada em liberdade.
Em outubro de 2015, ela já havia conquistado o direito ao regime semiaberto e, por isso, tinha permissão para deixar a cadeia em saídas temporárias.
Suzane abriu um ateliê de costura no Instagram para vender produtos feitos à mão por ela, de acordo com informações da Band.
A página dela se chama “Su Entre Linhas” e já conta com mais de 8 mil seguidores, com apenas três publicações, mostrando chinelos decorados.
Conforme Ulisses Campbell, autor do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”, a página de Suzane é administrada por Josiely Olberg, irmã de Luciana Olberg, condenada por estuprar duas crianças. Luciana e Suzane se conheceram em Tremembé.
Entenda a razão de Suzane estar em liberdade
A 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté (SP) confirmou a razão da soltura de Suzane. Trata-se de uma progressão de pena para o regime aberto, concedida após a interna cumprir requisitos mínimos estabelecidos pela Lei de Execução Penal, que incluem desde apresentar bom comportamento na unidade prisional ao cumprimento de uma parte da pena.
Suzane von Richtofen foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão em 2002 pela morte dos seus pais, Mandred e Marísia. Os executores do casal foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que espancaram os pais de Suzane até a morte enquanto dormiam em sua casa no Brooklin, bairro da zona sul de São Paulo. A justiça considerou que, apesar de não ter desferido os golpes, Suzane foi a responsável por convencer a dupla a cometer o crime. Daniel e Suzane namoravam na época.
Inclusive essa disputa judicial em torno de quem foi o mandante e idealizador do crime produziu, para além das discussões na Justiça, dois filmes sobre o caso. Em “A menina que matou os pais” é contada a versão dos irmãos Cravinhos e em “O menino que matou meus pais” é relatada a versão dada por Suzane.