Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).
VÍDEO - Paulo Cintura: “se eu tivesse um filho gay dava uma surra e expulsava de casa"
O ator, que é admirador do presidente Bolsonaro, ganhou fama na Escolinha do Professor Raimundo também fez comentários misóginos sobre mulheres lésbicas
Em entrevista ao podcast Papagaio Falante, que é apresentado por Sérgio Mallandro e Renato Rabello, o ator Paulo Cintura deu uma série de declaração LGBTfóbicas e disse que "se tivesse um filho gay daria uma surra".
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As declarações de Cintura se dão após Sergio Mallandro afirma que o mundo mudou. "O mundo está mudado, você tem que se atualizar, as pessoas hoje estão se amando", questiona Malandro.
Após dar uma longa gargalhada em clara sinalização de debocha, Cintura solta uma série de impropérios. "Homem não homem, meu irmão. Não adianta Serginho, eu sou dá antiga. Se isso é evolução, eu quero involuir", diz.
Sergio Mallandro volta a defender as diferentes formas de amar. "As pessoas se amam hoje, meu irmão. Você não acredita no amor de um homem com outro homem?", questiona Malandro. O ator responde: "claro que não, é tapa na cara dele".
Em seguida, o outro entrevistador pergunta o que ele acha da relação entre mulheres. "Aí eu acho bonitinho", responde de maneira misógina Paulo Cintura.
Os entrevistadores tentam estabelecer um diálogo com Cintura, mas sem sucesso. "Homem gosta de mulher, meu irmão. Cada faz o que quiser na sua privacidade, agora chegar e 'eu, João da Silva aceito o Mateus como meu...' não dá!", diz.
Posteriormente, Mallandro pergunta para Cintura o que ele faria se tivesse um gay. "Eu dava uma surra nele e estava fora de casa”, afirma.
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