Copo meio cheio ou meio vazio?

Zubeldia não merece tanto ódio. E nem tanto amor

Treinador do São Paulo se tornou uma figura que incendeia paixões positivas e negativas, sem merecer

Escrito em Blogs el
Zubeldia não merece tanto ódio. E nem tanto amor
Zubeldia tem bom aproveitamento na Libertadores. Reprodução Instagram

Se o São Paulo vencer o Ceará, Zubeldia terá dado mais um passo para sua canonização. Já há quem veja apenas Klopp acima dele. Uma vitória teria o dom de igualá-los.

Para muitos de seus adoradores apenas Telê o superamos história do clube. Citam os 12 jogos de invencibilidade em Libertadores e esquecem os dois títulos do Mestre.

Se o São Paulo perder, Zubeldia terá dado mais um passo rumo à excomunhão. Será chamado de pardal (justo ele, um conservador tático), de argentino qualquer coisa, de calcinha apertada, de Herodes (por não usar a base).

Tamanha dicotomia me assusta. Zubeldia é um treinador normal, não vejo nele atributos que justifiquem ódio ou amor. 

Depois de momentos ruins, atravessou o deserto, esqueceu os empates e conseguiu duas vitórias. É pouco para ser amado.

Enfim, se rendeu à base. É pouco para o perdão dos cotialovers.

E eu? O que penso de Zubeldia?

Sou resultadista. E, após um ano de trabalho, nada de títulos. E o desempenho? Não me lembro de cinco partidas memoráveis sob seu comando.

Por mim, ele fica. O clube está endividado e não pode gastar com rescisão e nem com treinador mais caro. E, cá entre nós, o título que não virá com Zubeldia, também não viria com Klopp.

 

Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar
Logo Forum