Para muitos, Fernando Diniz é o farol do novo futebol, um gênio à frente de seu tempo. Para a diretoria do Fluminense, não adianta ser farol de nada se o clube está na lanterna do Brasileiro, com seis pontos em 33 disputados, 18% de aproveitamento, que, se mantido, levaria o Fluminense a terminar com 21 pontos. Rebaixamento com vergonha.
Sugeri ontem que ele tivesse uma semana a mais de trabalho, para enfrentar Vitória em casa e Grêmio, fora, rivais na luta contra a degola. A diretora não quis. A lanterna pesou.
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Fernando Diniz teve um 2023 mágico no Fluminense, conquistando o Carioca e a Libertadores. Em 2024, ganhou a Recopa Sul-americana e classificou o Fluminense em primeiro de seu grupo na Libertadores, mas não conseguiu fazer o time andar no Brasileiro.
E foi um fracasso na seleção.
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E ele, que muitos vêem como um Redentor, passou a ter atitudes de treinador comum. Culpou a derrota para o Botafogo pelo gramado sintético. Calou-se tristemente (para os que acreditavam nele) sobre a covarde agressão de Felipe Melo a um assessor de imprensa do Goianiense e passou a distribuir patadas em coletivas de imprensa.
O Fluminense fez Diniz subir de patamar, ter títulos importantes no currículo. Não foram suficientes para que tivesse uma última chance. Afinal, não adianta ser revolucionário na Série B.