Com dois gols de Arias, o Fluminense conseguiu o que havia sido impossível em 2008 e 2009: derrotar a LDU e conquistar um título internacional. Havia perdido a Libertadores e a Sul-americana, mas agora venceu a Recopa. No primeiro jogo, em Quito, vitória dos equatorianos por 1 x 0 e agora, no Maracanã, a volta do Fluminense, com 2 x 0 e o título.
O título se soma ao da Libertadores no ano passado, engrossando o currículo de Fernando Diniz, sempre contestado por ser criador de equipes com bom futebol, inovador na busca extrema da posse de bola, mas com pouca efetividade na hora de levantar a taça. Um argumento que vai se esvaindo a cada conquista de Diniz.
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O jogo teve domínio total do Fluminense, que esbarrou sempre em uma linha defensiva muito forte e muito bem treinada da LDU. Eram seis jogadores atrás e ainda mais três um pouco à frente. Um bloco que se mostrou instransponível por 75 minutos, até que John Arias cabeceou e marcou.
A busca pelo segundo gol deixou o jovem John Kennedy muito entusiasmado. Em excesso. Uma entrada dura e foi expulso. E aí, foi impressionante. Com um a menos, o Fluminense manteve o domínio, continuou jogando no campo do rival e ainda fez o segundo gol, após um pênalti cometido em Renato Augusto.
Foi justo, mas poderia ter sido maior a vantagem. Injusto seria, com tanto domínio, ter de enfrentar uma prorrogação. O Fluminense não merecia. Merecia o título, que veio.