Um dos clichês do futebol é dirigentes dizer que treinador está "prestigiado" em um momento ruim. Basta um novo tropeço e pronto, o prestígio vira demissão seguida de palavras protocolares do tipo "agradecemos os bons serviços prestados".
Júlio Casares, em entrevista ao repórter Felipe Oliveira, fez de tudo para evitar o desgastado termo, mas para bom entendedor, meia palavra basta. Se não ganhar do Cobresal, será demitido.
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E o que disse Casares?
Hoje ele é treinador do São Paulo, com nosso apoio. Não podemos julgar e demitir um técnico antes de um trabalho mais longínquo, mas é uma atividade que requer sempre uma avaliação é jogo a jogo. Por enquanto, ele está trabalhando com o elenco, temos um jogo quarta-feira e vamos com calma. Hoje ele é técnico do São Paulo.
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O que interessa é o hoje. Hoje ele é técnico, hoje tem nosso apoio, mas....a avaliação é jogo a jogo.
E nem precisava dizer tudo isso. Um empate contra o Cobresal deixaria o São Paulo com apenas um ponto em dois jogos. Igual ao Barcelona, que recebe o Talleres. E o próximo jogo será contra o Barcelona, dia 25, fora de casa.
Situação complicada. Momento ideal para trocar, com um novo treinador podendo trabalhar? Não é bem assim. Não é nada assim. Antes do dia 25, o São Paulo enfrentará Fortaleza (casa), Flamengo (fora) e Goianiense (f).
Tempo para trabalhar quem teve foi Carpini, após a eliminação no Paulista. Foram 17 dias e não houve evolução. O time voltou e perdeu para o Talleres.
Agora, Carpini está por uma bola. Ou vence ou cai.