Primeiramente, é preciso contextualizar: estamos falando do maior e melhor goleiro da história do Corinthians. Maior que Ronaldo, Gylmar, Cabeção, maior que todos. Campeão da Libertadores e campeão mundial. Com 712 partidas, é o segundo jogador com mais atuações pelo Corinthians, atrás apenas de Wladimir, com 806. Uma lenda.
Não está à altura do que o Corinthians precisa hoje e o jogo contra o Argentino Jrs - derrota por 1 x 0 - comprovou. Em campo, falhou uma vez mais, como já havia sido contra o Juventude. Tomou um gol logo a dois minutos, como havia tomado aos quatro contra o Bragantino. Já tem 36 anos Não é mais o mesmo jogador de antes, o dono do gol por 12 anos seguidos.
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Mas o pior foi depois do jogo. Cássio é capitão e se comportou como um soldadinho chiliquento. No momento em que o time precisa se recuperar emocionalmente, juntar os cacos internamente e se unir para buscar uma saída para a crise, ele não fala do coletivo. Não assume papel de liderança e fala....de Cássio. Que não é justo que todos os erros caiam sobre ele e, que se for assim, é bom que saia do Corinthians e busque novos caminhos.
Um discurso velho, que já havia feito em outras ocasiões. Um discurso que deixa à mostra todo o drama corintiano. Está claro que o goleiro falha. Está claro que a pressão é grande sobre o goleiro. Está claro que ele não está conseguindo lidar com ela, a pressão, com elas, as falhas. E está claro que não será de seu capitão que o Corinthians pode esperar algo fora do campo. Se o comandante está assim, o que esperar dos outros?
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O único jeito de Cássio terminar sua carreira no Corinthians em alta é voltar a jogar bem, o que não parece ser possível, pois a idade pesa. Fora do campo, com atitudes assertivas, com comando, liderança, buscando unir o grupo, não. Cássio está muito abaixo do que se espera de um líder, de um capitão no momento atual do Corinthians.