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Estevão faz do futebol uma alegre brincadeira

Jogador de 17 anos é a prova de que o futebol brasileiro tem muitos craques e poucos dirigentes de nível

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Estevão faz do futebol uma alegre brincadeira
Estevão comandou vitória do Palmeiras. Reprodução Instagram

Futebol é business. Envolve bilhões, um negócio que movimenta a Terra, não por acaso, redonda como uma bola. 

É medicina, é físico, é estudo, é tática. É uma salada de números e figuras geométricas. Muitas palavras complicadas. Um triângulo escaleno, com com dupla contenção e saída em trapézio, para ter encaixe perfeito que permita associação afetiva que resulte em vitória pessoal na Zona 14.

Mas tudo começa com uma brincadeira. Um menino. Uma bola e dois chinelos formando um gol. Brincadeira, liberdade.

Estevão joga assim. Tem 17 anos e joga como se ainda tivesse sete. Dribla e chuta. É uma criança, mas também é um veterano 

Comandou o baile do Palmeiras sobre o São Bernardo na sexta de Carnaval. No primeiro, arrumou espaço, chutou alto, acertou o travessão e o gol. No segundo, o espaço lhe foi regalado. O zagueiro se afastou, como em sinal de respeito. E o chute saiu rasteiro, entrando no único lugar possível. Canto direito baixo, com ajuda do goleiro Alex Alves.

No segundo tempo, o goleiro falhou novamente e Flaco Lopez fez o terceiro. 

O Palmeiras está na semi. Espera os outros três. É candidatíssimo.

 

 

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