Thiago Carpini tem um dogma: o jogo deve ser vertical, rápido e construído pelos lados. Não gosta de construção pelo meio.
Antes, jogava com linha de quatro, Maia e Alisson como volantes e Rato, Luciano, Lucas e Ferreirinha no meio, Calleri na frente.
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Agora, optou pelo 3-5-2, com Igor Vinícius e Michel Araújo ( Ferreirinha está machucado), dois atacantes e apenas um armador. Contra o Cobresal, foi James, contra o Fortaleza, Galoppo. James entrou no lugar de Galoppo. Os dois juntos, nem pensar. Vade retro!
O time foi bem no primeiro tempo, merecia vencer. João Carlos foi o melhor em campo.
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No segundo, Carpini radicalizou sua ideia de jogo pelos lados. Trocou Igor Vinícius, que ia bem, por Erick e Michel Araújo, que ia mal, pelo garoto William Gomes.
Dois pontas e dois centroavantes, com André Silva em lugar de Luciano. Apenas James na armação. Depois, somente no final, entrou Rodrigo Nestor
E com dois pontas, apareceram os espaços que o Fortaleza tanto queria E vieram dois gols de contra-ataque, o segundo em cobrança de escanteio.
Carpini optou por ser o anti Dorival no estilo de jogo. Só que Dorival foi campeão e adorado. Ele é vaiado e ofendido.
O São Paulo agora enfrenta o Flamengo no Maracanã. É possível que comece o Brasileirão com duas derrotas. Os dois primeiros jogos de Carpini em um campeonato desse nível.