Jogadoras racistas do River Plate estão presas em São Paulo
Em atitude exemplar e rara, delegada solicita prisão preventiva para atletas que cometeram injúria racial contra jogadoras e um gandula brasileiros
Candela Diaz, Camila Duarte, Juana Cangaro e Milagros Diaz, jogadoras de futebol do River Plate, tiveram ordem de prisão preventiva decretada e serão encaminhadas a um presídio de São Paulo.
Elas foram acusadas de racismo por gestos contra um gandula e ofensas contra jogadoras do Grêmio. Os dois times se enfrentavam na semifinal da Ladies Cup, no Canindé.
Após serem chamadas de "macaquitas", as brasileiras reagiram e houve uma grande confusão. As quatro racistas e mais duas companheiras foram expulsas e o Grêmio, que empatava por 1 x 1, foi declarado vencedor por 3 x 0.
A organização excluiu o River Plate e o suspendeu por dois anos. O clube argentino soltou uma nota condenando a atitude de suas jogadoras.
Os gestos de ofensa racial contra brasileiros estão se generalizando em toda América do Sul, inclusive em países com população marcadamente indígena, como Bolívia e Paraguai.
Agora, pelo menos no Brasil, a incidência de casos deve diminuir.