A cantora Claudia Leitte, que já foi acusada de apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), voltou a causar polêmica, ao repetir uma atitude inexplicável. Ela mudou parte da letra da música “Caranguejo” e foi muito criticada nas redes sociais.
Em uma de suas mais recentes apresentações, a baiana, que virou evangélica, em vez de cantar “saudando a rainha Iemanjá", ela trocou por “eu canto meu rei Yeshua”, que significa Jesus em hebraico.
Te podría interesar
A iniciativa, claro, viralizou nas redes e provocou reação até mesmo do secretário de Cultura e Turismo de Salvador (BA), Pedro Tourinho.
Apesar de não citar nomes, Tourinho comentou o episódio, deixando claro sobre quem se tratava.
Te podría interesar
“Quando um artista se diz parte desse movimento, saúda o povo negro e sua cultura, reverencia sua percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha muito dinheiro com isso, mas, de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de Orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo”, postou em suas redes sociais.
Reincidência
Não foi a primeira vez que Claudia Leitte faz isso. Em fevereiro de 2024, a cantora já havia cometido o absurdo de trocar o verso de “Caranguejo”, de Alan Moraes, Durval Luz, Luciano Pinto e Nino Balla, para não ter que pronunciar o nome de Iemanjá.
A canção original diz assim: “Maré tá cheia/Espera esvaziar/Joga flores no mar/Saudando a rainha Iemanjá”. A cantora trocou o nome da Orixá por “só louvo meu rei Yeshua”.
Siga o perfil da Revista Fórum e do jornalista Lucas Vasques no Bluesky.