Durante o “Big Terapia”, seu quadro no Big Brother Brasil (BBB 23), o ator e humorista Paulo Vieira, mesmo que de forma bem-humorada, criticou a produção do reality show da Rede Globo. Ele apontou diferença no tratamento entre brancos e negros.
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Vieira comparou como participantes brancos recebem filmes “bobinhos” para assistir, enquanto os negros recebem vídeos de “luta da pessoa negra”.
“Pra gente pensar. Quando o cinema do líder é de um líder branco, é sempre um filme bobinho: ‘O mundo encantado do cachorrinho falante’, ‘O panda de skate’, ‘O super-herói que tem que salvar a sereia encantada’”, afirmou o humorista.
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“Agora, quando o líder é preto, é sempre ‘A luta incansável da pessoa negra, lutando sem parar’. Gente, essas lutas aí a gente já sabe. Tem que passar esses filmes para os brancos. Se eu fosse líder, eu não ia querer saber de um problema meu. Eu ia querer me alienar. ‘A luta do seu povo’, não quero ver. Bota no TV Fama”, acrescentou.
Humorista já ridicularizou participantes por intolerância religiosa
No mesmo quadro, Paulo Vieira já criticou o preconceito de Cristian com o candomblé e de outros participantes do reality show, como Gustavo Cowboy e Key Alves.
Em um determinado dia, Cristian afirmou que Fred Nicácio, praticante da religião de matriz africana, teria feito uma espécie de trabalho espiritual para prejudicar os adversários na casa. “Vocês não viram? Eu não sei se ele saiu depois. Acordei e ele estava parado na frente da cama de vocês. Não sei o que ele fez, estou cagado de medo. Ele estava parado, fazendo uns negócios com os negócios dele. Comecei a ficar mal e rezei”, afirmou.
O humorista ridicularizou Cristian e seus colegas com piadas para trazer a intolerância religiosa à tona. O participante, inclusive, estava ao lado de Vieira no momento em que foi alvo do deboche. "Essa semana é aniversário do Cezar Black e do Fred Nicácio, mas não vai ter bolo porque o Gustavo e a Key têm medo de preto batendo palma na frente de vela", disse Vieira.