Fábio Porchat está na Suíça para apresentar seu mais novo stand-up, “Histórias do Porchat”, no qual ele conta experiências de viagens que fez, incluindo algumas “maluquices”, como define.
O humorista aproveitou para revelar o que espera de 2023 para o Brasil, com o novo governo do presidente Lula (PT). Porchat se disse otimista e espera que o novo ano, marcado pela troca de governo, seja de “recomeço” e “reconciliação”.
“Para a gente parar um pouco de brigar, de gritar um com o outro, de criar qualquer tipo de interação negativa, porque, no fim das contas, é só a gente que sofre. O pessoal lá está dando risada da nossa cara. A gente tem que é cuidar da nossa vida e cuidar dos outros", disse, em entrevista a Valéria Maniero, no site RFI.
Porchat acredita que 2023 seja um ano de conexão. “A gente precisa se reconectar entre nós e com a gente mesmo. Este ano vai ser um ano de retomada, de muita coisa boa. O Brasil está voltando a entrar no eixo. É um ano em que a democracia precisa se restabelecer. Então, estou esperançoso”, avaliou.
Em relação ao seu novo espetáculo, ele disse que conta “desde uma massagem quase erótica na Índia, uma dor de barriga no Nepal. Eu fiquei frente a frente com um gorila em Ruanda, um hipopótamo ficou me encarando lá em Botsuana. Eu pego essas histórias e transformo elas em stand-up”, destacou.
“É uma peça em que o público ri do início ao fim, sem parar, uma peça para todo mundo, que não tem nada polêmico, nada de política. É uma peça para o povo rir”, acrescentou.
Sucesso fora do Brasil
Ele também explicou como encara o sucesso fora do Brasil. “É muito gratificante poder rodar o mundo, fazendo show para brasileiros em vários países e as casas sempre lotadas. Isso significa que o trabalho está chegando, está saindo do Brasil e indo para outros lugares”.
“É lógico que a internet é responsável por isso. Mas eu fico muito feliz de o público brasileiro aqui fora estar comparecendo, porque muita gente não volta ao Brasil, muita gente está aqui há muito tempo. Ter contato com gente que venha do Brasil para fazer shows também é uma forma de voltar”, ressaltou Porchat.