Ainda estou de molho, sem caminhadas, em respeito à orientação do especialista em Medicina Tradicional Chinesa com quem me consultei nesta segunda-feira (1), Dr Jia Haizhong. Hoje já acordei praticamente zerada, sem dor. Fiquei bem feliz de ter tido um resultado tão rápido.
Por volta das 13h chegou a caixa com todo o meu tratamento chinês prescrito pelo especialista. O líquido marrom escuro é acondicionado em embalagem plástica que lembra as de leite que era usada durante a minha infância, antes das caixas de Tetra Pak. Cada unidade é uma dose do remédio.
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Preciso tomar três por dia, 30 minutos após as refeições, pela manhã, à tarde e à noite. Cada saquinho tem que ser aquecido com água quente, que eu esquento usando a chaleira elétrica que tem no apartamento que moro. O cheiro e a cor parecem de Sanativo, um antisséptico fitoterápico produzido em Pernambuco que tem aroeira na composição. O gosto remete a um chá que tem notas doces e amargas. Gostoso não é. Nem tampouco horrível. Como dizia minha mãe, se fosse bom, chamaria sobremesa e não remédio.
Para completar as boas notícias do dia, uma atendente da Latam me telefonou logo cedo para comunicar que a minha mala trocada foi localizada com o outro passageiro. Agora tem início um novo capítulo, como essa bagagem percorrerá o caminho do Brasil até a China e como a que está comigo retornará ao dono. A pessoa que falou comigo pediu que eu aguardasse novas informações. Só em saber que minhas coisas foram achadas melhorou bastante o meu ânimo.
Nesta tarde o grupo de colegas jornalistas que participa comigo do programa fez uma visita à Huawei. Infelizmente não pude ir por estar em repouso. Recebi as fotos de uma atividade que teve cerimônia do chá, oficina de pintura de leques e comidinhas. Embora não tenha ido, ganhei uma sacola com uma coleção de registros na imprensa sobre a empresa e um bonequinho de enfeite.
Conforme prometido, produzi o vídeo do latifúndio de um quarto que ocupo em Beijing.
Até amanhã!