Começa a era Ancelotti, sob o signo da esperança e do deslumbramento

O Brasil enfrenta o Equador a partir das 20 horas em Guayaquil, pela 15° rodada das Eliminatórias. É a estreia de Carlo Ancelotti e o retrospecto do Brasil serve de argumento para a contratação de um treinador estrangeiro.

Até agora, com Fernando Diniz e Dorival Jr, o Brasil conseguiu apenas 21 pontos, com seis vitórias, três empates e CINCO derrotas. O Equador, adversário de hoje, tem 23 pontos. E, lembremos, começou a competição com punição de três pontos.

A primeira tarefa de Ancelotti é buscar a classificação para a Copa. Classificam-se seis seleções e o Brasil está em quarto lugar. O Paraguai é quinto, também com 21 e a Colômbia está em sexto, com 20. Depois, a Venezuela tem 15 pontos. Convenhamos, é tarefa fácil. Seria uma catástrofe ser ultrapassado por quem tem seis pontos a menos. Em quatro jogos.

A segunda missão é ser campeão do mundo. Simples assim. O Brasil caiu nas quartas em 2022 e 2018 e foi quarto em 2014. Para fazer o mesmo, não precisa buscar treinador lá fora. É para chegar na final, pelo menos isso.

E agora, o mais difícil. Dá para classificar jogando mal, mas é preciso jogar bem para chegar à final. E o Brasil não joga bem há muito tempo.

A convocação de Ancelotti mostrou o que já se sabia: faltam jogadores de criação, gente de alto nível técnico. Não temos o DEZ.  Andreas Pereira, Andrey Santos, Bruno Guimarães, Casemiro, Ederson e Gerson. Muito suor. Pouca inspiração.

Outra tarefa é fazer com que jogadores como Raphinha e Vinícius Jr rendam na seleção como rendem nos clubes. Tarefa de gigante.

Enfim, é um tempo de mudanças. E elas chegam acompanhadas de esperança. E de deslumbramento. É um tal de Ancelotti canta Bocelli ou samba, pastelzinho ou pão de queijo, linda morena na piscina e como o Cristo é lindo.

Vai passar. O trabalho começa hoje.