Baile

Que porrada, Argentina!

Os campeões do mundo mostraram grande superioridade tática e técnica contra o Brasil, do valentão Raphinha. 4 x 1 foi pouco.

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Que porrada, Argentina!
Imprensa argentina comemora a vitória. Reprodução Twitter

Raphinha, que tem sido o melhor jogador brasileiro, prometeu gol e porrada nos argentinos. Não houve porrada. Houve um domínio total dos atuais campeões do mundo. Um baile tático e técnico.

O futebol argentino, através de sua história é conhecido pelo "toco y me voy". Muitos passes trocados, recebo aqui e me desloco ali. Um estilo diferente do brasileiro, baseado também em dribles e projeção de laterais. 

Contra o Brasil, eles entraram com cinco meio campistas de muito bom nível: Paredes, Fernandez, MacAllister, Almada e Rodrigo de Paul. Na frente, Julian Álvarez, de muita mobilidade.

Com espaço,podem fazer miséria. E o Brasil deu todo o espaço que gostariam. Raphinha, o valente. Rodrigo, Matheus Cunha e Vini Jr jogavam bem adiantados, sem recomposição.

André e Joelinton ficavam sós contra todos.

O palco estava montado. Com três minutos, a Argentina tinha 86% de posse de bola. Trocou passes. Almada serviu Álvarez e...1 x 0. A torcida, que não é boba, gritou olé.

Aos 12, eles vieram de novo. Sete passes envolvendo seis jogadores. Cruzamento da direita e gol de Enzo Fernandez.

Nos dois gols, o último toque para o argentino marcar veio de Murillo, totalmente perdido.

O Brasil suspirou aos 29, quando Matheus Cunha tirou a bola de Romero e marcou. Houve uma pequena pressão do Brasil, mas aos 36 minutos, o toque toque funcionou novamente e MacAllister fez o terceiro.

Até então, a Argentina tinha 66% de posse de bola. Havia trocado 394 passes contra 157 do Brasil.

Dorival Jr precisava recompor o meio campo, igualar o número de jogadores. Mas o jogo estava contaminado. Era preciso correr atrás. E ele nem tem um meia no banco.

Então, trocou seis por meia dúzia. Endrick no Rodrigo. João Gomes no Joelinton e Leo Ortiz no Murillo.

Nada mudou. 

Apenas o quarto gol, de Simeone, surpreendendo Marquinhos e Arana, que jogaram muito mal.

Foram 12 finalizações contra três. Seis escanteios contra nenhum. 557 passes contra 422. E 56% de posse de bola.

 

 

 

 

 

 

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