O PRTB é o partido que nega a "lei de Tiririca" - pior que está não fica - ao apresentar Pablo Marçal como candidato. Perto dele, o falecido Levy Fidelix, antigo chefe do partido, pode ser considerado um gênio, um folclórico, um monge. Afinal, o que é um aerotrem diante de tantas barbaridades.
O primeiro debate na TV Bandeirantes mostrou que tipo de gente é Pablo Marçal. Quem o achava apenas um coach sem noção, foi apresentado a uma pessoa sem caráter, pronto a inventar mentiras sobre outros candidatos. É a Tábata que ocasionou a morte do pai, é o Boulos cheirador. E por aí vai.
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A partir daí, ficou claro o que ele poderia contribuir com debates, que são, na essência, um fator de aprimoração da democracia: o sequestro do próprio debate, a substituição de troca de ideias por ofensas e mais ofensas, a ofensa à Democracia.
E, agora vem o detalhe mais sórdido: como o PRTB não tem representação no Congresso, ele não precisaria ser convidado. E por que os organizadores burlam as leis para ter o candidato de M em seus debates?
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É a busca de audiência. Se Marçal causa para buscar cortes, os organizadores querem barraco para que a repercussão seja maior. Aguinaldo Timóteo, o grande cantor, não foi convidado para A Casa dos Artistas por causa de sua voz e sim por sua fama de não levar desaforo pra casa. Zé Love está na Fazenda porque jogava bola? Não, né.
Todo mundo sabe o que é Marçal. Todo mundo sabe que não precisa convidá-lo a debates. Fazem porque são coniventes. Também querem causar. Também não ligam para consequências.