Farinha do mesmo saco

Pablo Marçal e Marina Helena; cara de um, focinho do outro

O estilo discreto de Marina Helena não pode enganar: defende as mesmas ideias de Pablo Marçal e está usando as mesmas práticas

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Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Pablo Marçal e Marina Helena; cara de um, focinho do outro
Marina Helena é boldonarista. Reprodução site candidato

Marçal e Helena são farinha do mesmo saco. Defendem a ausência do Estado e têm pouca preocupação com os pobres. A solução para a miséria é empreendedorismo, coisa que dá muito certo para quem funda Igreja e não para quem está vendendo o almoço para poder jantar.

A diferença é o verniz de Marina Helena em relação a Marçal, que entrou na campanha atacando a honra dos adversários com acusações falsas.

A diferença não existe mais. Marina Helena resolveu fazer igual e escolheu Tábata Amaral como alvo. Afirmou que ela usou um jato particular para visitar o namorado em Recife.

Quem paga o avião?

Isso é delírio.

Sem provas, Marina Helena inverteu o princípio do ônus da prova. Tábata é que precisa provar que não fez aquilo de que é acusada.

E com a arrogância dos poderosos, Marina diz que está dando a Tábata o direito de provar inocência. Imaginei um senhor de escravos acusando um negro de haver roubado um pão e lhe dando o "direito" de provar que é mentira.

Se Tábata tivesse guardado os bilhetes que utilizou nos últimos cinco anos e provasse a mentira. O que Marina Helena faria? "Pediria desculpas", diz a magnânima discípula de Paulo Guedes.

Enfim, pra que brigar? Ambas são pela independência do Banco Central e a favor das reformas de Michel Temer.

 

 

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