Na quinta-feira, dia 15, o São Paulo começa a decidir uma vaga para as quartas-de-fnal da Libertadores. O jogo será na gelada Montevidéu, a partir das 19 horas.
O adversário será o Clube Nacional de Fútbol, um dos clubes mais tradicionais da América do Sul. Ganhou três vezes a Libertadores e o Mundial.
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Há pelo menos três jogadores que saíram do Nacional para o São Paulo: o mais recente foi o volante Gabriel Neves, que chegou a fazer boas partidas, mas não se firmou. Foi para o Independiente e, em seguida, para o Estudiantes de la Plata, ambos da Argentina.
Em 2003, chegou Diego Lugano. Tinha sido emprestado pelo Nacional ao Plaza Colonia. Daí, para o São Paulo. Sem currículo, em técnica apurada, mas com personalidade e força física. Foi campeão mundial em 2005. É ídolo do clube.
Mas o grande jogador que vestiu as duas camisas é aquele que é considerado por muitos como o maior zagueiro da história do São Paulo.
E o interessam é que Alfonsi Dario Pereyra Bueno nem zagueiro era. Tinha 20 anos em 1977, quando foi contratado como um grande camisa dez.
Sim, ele havia participado de um campeonato de seleções sub 20 e vestido a dez. Pura coincidência. Era mais marcador que outra coisa.Tinha características marcantes fora de campo: tomava muito leite, ganhava em dólar e ouvia Júlio Iglesias na concentração.
Foi campeão brasileiro em 1977, e depois, com Carlos Alberto Silva, foi recuado para a zaga. Formou dupla histórica com Oscar. Jogou 480 partidas e marcou 40 gols.
Dario era forte no jogo aéreo e no desarme. Partia em velocidade para o ataque. Inesquecível. Um presente, caro, que valeu a pena.
Só não é o maior uruguaio na história do clube porque Pedro Rocha veio do Penharol. Esse é o maior estrangeiro da história do clube. Está no panteão dos maiores, com Rogério Ceni e Raí.