Para mim, o melhor time do Brasil é sempre o campeão brasileiro. É um campeonato forte, uma maratona de 38 jogos e que exige constância de quem desejo título. Acredito que o Palmeiras ficará com a taça. Corrigiu a rota e avançou nas últimas rodadas, exatamente o contrário do que ocorreu com o Botafogo.
O Flamengo foi campeão da Copa do Brasil, mas como já expliquei, para mim o Brasileiro é que manda. Mais que a Libertadores, inclusive.
Mas, se o campeonato é uma Maratona, é possível analisar também alguns recortes. Vejamos o dia 5 de outubro, quando Corinthians e Inter empataram por 2 x 2 em Itaquera. O que veio depois?
Os dois - Corinthians e Inter - venceram os seis jogos seguintes. Foi uma série que catapultou o Corinthians da proximidade da lama do Z-4 para a disputa do G-7.
Para o Inter, foi a confirmação de uma ascensão já sentida. Antes daquele empate, havia vencido cinco jogos. Ostenta, então, invencibilidade de 12 jogos. Que se transformam em 16, quando somamos os jogos atrasados por causa das enchentes no Sul.
O que seria do Inter sem as enchentes? E se Roger, ídolo do Grêmio tivesse chegado antes. E o Corinthians, como estaria, se o peruano Carrillo e o holandês Memphis tivesse chegado antes, formando há mais tempo o quarteto com Yuri Alberto e Garro?
Nós dois casos, o brilho não teria sido fugaz e sim, constante. E estariam na briga pelo título, o que, aliás, como coadjuvante, o Inter já está.