Sem qualquer tipo de preconceito de minha parte e talvez com certa dose de inocência , acredito que Matheusinho, ao falar um clima hostil contra o Flamengo, domingo, estava querendo pedir apenas o que não precisava ser pedido à Fiel:
uma torcida aguerrida e participativa desde o início do jogo.
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Fácil. Se a Fiel não abandonou o time na hora do osso, não vai se calar agora que o filé com fritas está servido.
O problema é que ninguém é obrigado a tentar - como eu - entender o que Matheusinho quis dizer. Clima hostil será entendido como...clima hostil. E tomara que não se traduza em violência contra outros torcedores ou ataque a jogadores no ônibus.
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Na verdade, já existe um clima de revolta latente dos corintianos contra a CBF, que mudou a data do jogo, que seria dia 17 para dia 20, o que, na prática, ajudou o Flamengo, que teve mais dias de descanso para seus jogadores que defenderam Brasil e outros países nas Eliminatórias.
Acontece que o Corinthians, que também teve jogadores atuando na Data Fifa, precisou enfrentar, com desfalques, o Furação, em jogo de seis pontos pela luta contra a degola no Brasileirão.
Se, para o Flamengo, o jogo pela Copa do Brasil era l mais importante - sua chance de título - para o Corinthians, era o do Brasileirão.
E a CBF pensou com a cabeça do Flamengo.
A revolta foi tão grande que a CBF mudou o local de treinamentos da seleção, antes do jogo contra o Peru: saiu de Itaquera e foi para o campo do Palmeiras.
O caldo de cultura está armado. Que o clima hostil fique restrito à arquibancada.