Apoiador contumaz de Jair Bolsonaro (PL), o empresário Alexandre Correa surpreendeu um total de zero pessoas ao tomar uma atitude extremamente machista, em consonância com a política patriarcalista em que atua, no processo de divórcio da apresentadora Ana Hickmann, da TV Record.
Mostrando toda sua desfaçatez, Correa disse em entrevista na última quinta-feira (30) à rádio Metropolitana FM, que ainda ama a esposa, mesmo diante do pedido de divórcio, mas que teria que deixar de amá-la.
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“Eu tinha uma família linda, eu tinha uma esposa perfeita. No meu entendimento, no meu ponto de vista, em 25 anos tivemos muito mais momentos de felicidade do que de agonia, de aflição. Eu amo a Ana, mas vou ter que aprender a não amá-la. Vou ter que deixar de amá-la, especialmente por respeitar a decisão e a dor dela”, afirmou.
No entanto, o amor à família não encontra reflexo nos autos do processo de divórcio. Advogado do empresário, Enio Martins Murad afirmou que ele abriu mão da guarda compartilhada do filho, Alezinho, de 9 anos, que ficará com a mãe.
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“Na ação do divórcio, o Alexandre ofereceu e fez questão que a guarda do Alezinho fique com a Ana. Ele só quer o direito de regulação de visitas. Então essa teoria que vem sendo veiculada nas mídias de que a ação da alienação parental seria uma estratégia não é verdade”, declarou o advogado ao site Metrópoles.
Ao Estadão, Murad confirmou que Correa "só quer o direito de visitar o filho uma vez por semana e, a cada 15 dias, aos finais de semana”.
“Alexandre já declarou expressamente no processo de divórcio que ele abre mão da guarda do filho para a Ana e que ele só quer o direito de visitar o filho uma vez por semana e, a cada 15 dias, aos finais de semana”, disse o advogado, que alegou que Correa sequer se manifestou sobre a guarda unilateral para seguir a vontade de Ana Hickmann.
Alezinho, filho do casal, teria presenciado parte das agressões do pai que motivaram a denúncia de Ana Hickmann e o processo de divórcio.