Mobilização

São Vicente: Professores decidem manter greve e sindicato divulga agenda de atos

Trabalhadores da educação do município do litoral paulista decidiram pela manutenção do movimento durante assembleia

Escrito em SP el
Jornalista e redator da Revista Fórum.
São Vicente: Professores decidem manter greve e sindicato divulga agenda de atos
A sede do sindicato ficou lotada. Divulgação/Sintramem

A greve, que começou na última semana, continua. Esta foi a decisão tomada por professores e demais trabalhadores da educação de São Vicente, no litoral paulista.

A deliberação ocorreu, na noite desta segunda-feira (7), durante assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores no Magistério e na Educação Municipal de São Vicente (Sintramem), que estava lotada, demonstrando a adesão maciça da categoria.

A assembleia definiu, ainda, uma nova agenda de atos até quinta-feira (10). Os protestos continuaram em frente ao Paço Municipal, na manhã desta terça (8), e seguirão para a Câmara de Vereadores, no período da tarde.

Já na quarta-feira (9), estão programadas carreatas pelas principais ruas de São Vicente, nos dois períodos.

As manifestações retornarão à prefeitura na quinta-feira (10), com passagem pela Câmara pela manhã. À tarde, às 17 horas, haverá ato no Legislativo e, em seguida, o sindicato organizará uma nova assembleia para avaliar o futuro do movimento.

O sindicato destacou que os servidores reivindicam correção inflacionária de 4,82%, recuperação salarial de 13,07% referente ao período de 2021 a 2023, reajuste na cesta básica (de R$ 400 para R$ 805,84), além de aumento no auxílio-educação (de R$ 250 para R$ 700).

Roberto Ciccarelli Filho, presidente do Sintramem, declarou que o sindicato continuará ao lado da categoria. “A assembleia decidiu, de forma soberana, pela continuidade da greve. Continuamos na luta por valorização dos profissionais da educação”, afirmou, em entrevista ao Santa Portal.

O que diz a prefeitura de SV

A prefeitura divulgou nota em que alegou que o Sintramem vem descumprindo ordem judicial de manter 70% dos servidores em atividade nas escolas. Por isso, peticionou na Justiça a cobrança de multa e responsabilização da entidade sindical pelo “prejuízo aos serviços públicos”.

“A administração municipal entende que o direito à greve é legítimo desde que cumpra com o determinado pela justiça, o que não vem sendo cumprido pelo sindicato. A prefeitura continuará exercendo a fiscalização sobre a continuidade dos serviços de educação para não prejudicar as mães e as crianças, como a legislação obriga que ela faça”, disse.

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