Ademar Rodrigues Meireles (PL) escolheu um péssimo personagem para “homenagear” nas eleições municipais deste domingo (6). O bolsonarista se candidatou a vereador pela capital de Santa Catarina e registrou como nome de urna “Milei de Floripa”.
A referência ao presidente da Argentina de extrema direita, Javier Milei, não deu sorte ao candidato. Ele recebeu apenas 383 votos e ficou entre os suplentes para a Câmara dos Vereadores de Florianópolis.
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Caricato como o Milei original, o de Floripa se apresentava de costeletas e faixa presidencial para tentar ganhar popularidade, o que não aconteceu.
Antes de começar a campanha, Meireles chegou a visitar a Casa Rosada, sede do governo da Argentina. Na ocasião, ele estava devidamente fantasiado e ainda concedeu entrevistas em espanhol para canais de televisão do país.
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O bizarro personagem também esteve, vestido a caráter, na Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), que foi realizada no Balneário Camboriú em julho.
Além do lema em espanhol “Viva La Liberdad”, o “Milei de Floripa” utilizou como símbolo uma motosserra. O equipamento também faz referência ao presidente argentino, que, durante sua campanha, aparecia com o objeto para divulgar seu “plano motosserra”, em alusão aos cortes nos gastos públicos que faria.
Outros ídolos da extrema direita
O candidato a vereador também faz referência a outras figuras da extrema direita. Ele costuma aparecer em fotos com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa Michelle (PL). Além disso, o “Milei de Floripa” levou um boneco gigante de Donald Trump para a convenção do PL, que oficializou seu nome como candidato a vereador.
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