O ministro Flávio Dino, da Justiça e Segurança Pública, tem uma paciência digna de um monge tibetano. Após passar os últimos dias respondendo a uma “denúncia” de que uma mulher condenada por associação ao tráfico, que seria esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas, teria “realizado audiências” nos ministérios dos Direitos Humanos e da Justiça e Segurança Pública, alardeada pelo jornal O Estado de S. Paulo, agora foi a vez do ex-governador maranhense e senador licenciado responder ao diário carioca O Globo.
Num malabarismo jornalístico, a publicação da família Marinho noticiou nesta terça-feira (14) que a tal “dama do tráfico teria visto o ministro pessoalmente uma vez, sem trocar uma só palavra com ele”. Ou seja, como uma cidadã comum, teria entrado no prédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública e visto o chefe da pasta de passagem, sem nem mesmo cumprimentá-lo. A bobajada virou manchete no jornal do Rio.
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Dino deixou claro que nunca ocorreram tais audiência com a mulher que teria ligação com a facção criminosa que atua no estado do Norte, e desafiou qualquer um a provar tais encontros. Ele ainda fez piada com a chamada de O Globo sobre a “dama do tráfico” que o viu, mas não falou com ele.
“Tais audiências - que teriam ocorrido no Ministério dos Direitos Humanos segundo a declarante - JAMAIS OCORRERAM. Qual vai ser o próximo absurdo? Vejam: a declarante diz que me viu, mas que nunca conversou. Qual terá sido o crime que cometi? Peço ajuda aos colegas juristas”.
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