O ministro da Justiça Flávio Dino rebateu em publicação nas redes sociais nesta segunda-feira (13) uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo sobre a visita de Luciane Barbosa Farias à pasta. Segundo o Estadão, Luciane é integrante do Comando Vermelho e conhecida como "dama do tráfico amazonense".
"Nunca recebi, em audiência no Ministério da Justiça, líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho. De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que NÃO SE REALIZOU em meu gabinete. Sobre a audiência, em outro local, sem o meu conhecimento ou presença, vejam a história verdadeira no Twitter do Elias Vaz. Lendo lá, verificarão que não é o que estão dizendo por conta de vil politicagem", escreveu Dino na rede X, antigo Twitter.
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Em sequência de publicações na mesma rede, o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, afirmou que Luciane Farias esteve em seu escritório acompanhando a ex-deputada estadual no Rio de Janeiro e vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da ANACRIM-RJ, Janira Rocha (PSOL-RJ).
"Na reunião, realizada no dia 16 de março, a Sra. Janira Rocha veio acompanhada das senhoras Ana Lúcia, mãe do jovem Lucas Vinícius, morto em 2022. E também de Luana Lima, mãe de Lara Maria Nascimento, morta em 2022; e de Luciane Farias, do estado do Amazonas. Durante a audiência, das mães Ana Lúcia e Luana Lima, escutei reinvindicações pedindo celeridade nas investigações sobre a morte dos filhos", afirmou Vaz.
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Segundo ele, Luciane "estava como acompanhante da advogada Janira Rocha, e se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário".
"Por esta razão, foi sugerido à advogada Janira Rocha que elas procurassem a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN)", disse Vaz, que ressaltou ainda que "repudio qualquer envolvimento abjeto e politiqueiro do meu nome com atividades criminosas".
Elias Vaz ainda divulgou a carta entregue pelas mães e a agenda onde constra o nome de Luciane Barbosa Farias como "presidente da Associação Liberdade do Amazonas". Segundo o Estadão, as reuniões teriam sido feitas fora da agenda, o que o secretário mostra que não é verdade.
Veja a sequência de tuites