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O mesmo Estadão que apoiou o golpe militar de 1964 e considerou o voto entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, em 2018, “uma escolha muito difícil” agora toma a frente de uma campanha de desinformação para descredibilizar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flavio Dino, cotado para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal, bastião da democracia brasileira dos últimos tempos. Dino chamou de canalhice o factoide criado pelo jornal sobre a visita de uma suposta líder do Comando Vermelho à pasta, numa tentativa desesperada de associá-lo a facções criminosas. Fazer “jornalixo” diz mais contra o veículo do que contra o ministro. Toda solidariedade a Dino.
Confira a análise de Renato Rovai, editor da Fórum.