A pretensa candidatura de Sergio Moro (União) deixou um rastro de destruição na chamada terceira via e causou sequelas no comportamento do ex-juiz da Lava Jato.
Fora da disputa presidencial, após trocar o Podemos pelo União Brasil, que indicou o nome do presidente da sigla, Luciano Bivar, para uma tentativa de unir a chamada "terceira via", Moro tem se dedicado a uma das suas atividades favoritas: cultuar super heróis de quadrinhos dos EUA.
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O devaneio do ex-super ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) é tamanho que neste domingo (17) ele chegou a divulgar um trecho de entrevista em que insinua ser parente de Tony Stark, codinome do Homem de Ferro, herói criado pela Marvel e retratado por Robert Downey Jr. no cinema.
"Agente da CIA? FBI? Funcionário da Globo? Sinto muito, mas ninguém acertou: primo do Tony Stark, graças ao sobrenome da Dona Odete, minha mãe, uma legítima 'Stark'", disse Moro em publicação nas redes sociais.
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Fora da disputa eleitoral, o ex-juiz busca divulgar um documentário chamado "O Sistema", que seria a base de um curso que será ministrado por ele para formar "líderes do movimento anticorrupção".
Distante, no entanto, da antiga insignia de herói, Moro tem ajudado a fortalecer a candidatura de Jair Bolsonaro.
Após transferir parte de seu eleitorado para o ex-chefe, segundo as pesquisas de intenção de votos, Moro também jogou a antiga sigla no colo do atual presidente.
Sem Moro, o Podemos estuda lançar outro ex-ministro, o general da reserva Santos Cruz na disputa pelo Palácio do Planalto.
No entanto, o caminho mais certo é que o partido volte aos braços de Jair Bolsonaro e apoie a eleição do atual presidente.