Após uma tentativa de resgate fracassada que culminou com a morte de seis reféns em poder do Hamas, a população de Israel resolveu ir às ruas em protesto contra o governo genocida de Benjamin Netanyahu por este não querer negociar uma solução para os reféns em poder do Hamas e também um cessar-fogo no massacre contra os palestinos na Faixa de Gaza.
Um dos jornais mais influentes de Israel publicou um editorial no último domingo, intitulado: “Rejeite a Visão de Conquista e Morte de Netanyahu. Escolha a Vida”. Para o Haaretz, “A chocante equação populista de Netanyahu – as vidas dos reféns sobreviventes ou a segurança nacional de Israel, alcançada por meio de uma guerra sem fim – é completamente falsa. Um acordo para salvar os reféns e acabar com a guerra em Gaza é uma obrigação moral e um primeiro passo crítico para a segurança de Israel”.
Isso, sem dúvida nenhuma, mostra o esgotamento e a fratura da sociedade do estado sionista. Estradas estão sendo bloqueadas, com protestos ocorrendo em Tel Aviv, com a convocação de uma greve geral, revelando o esgarçamento do ânimo da população diante de uma política de morte insana.
Enquanto isso, o Eixo da Resistência, através do Hamas e do Hezbollah e outras forças, literalmente martela a cabeça do inimigo sem recuar e sem piedade.
O genocida exército sionista, que está acuado, descarrega sua estupidez e ódio, seguindo com seus massacres contra o povo palestino, matando até o momento mais de 40 mil pessoas em 11 meses de conflito. Agora, Netanyahu e sua gangue genocida adotam uma estratégia de repetir o horror sionista em Gaza, desta vez na Cisjordânia, iniciando uma incursão militar, aterrorizando mais de três milhões de palestinos. Mas os palestinos são osso duro de roer, o Eixo da Resistência vai seguir como um bate-estaca até que o sionismo tenha a derrota total. Do Rio ao mar, Palestina Livre!
*Editorial do programa Oriente Médio em Revista, a ser exibido no Canal da Revista Fórum no próximo sábado, 7/09
**Este artigo não reflete, necessariamente, a opinião da Fórum