Aos 14 anos, a ativista Ahed Tamimi se notabilizou como símbolo da resistência palestina ao morder um soldado das Forças de Defesa de Israel para impedir a detenção do irmão mais novo, imobilizado no chão mesmo com o braço engessado.
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Nesta segunda-feira (6), aos 22 anos e na luta pela libertação palestina, Ahed foi detida na cidade de Nabi Saleh, na Cisjordânia, por "incitamento à violência", segundo um porta-voz das forças israelenses.
"Ahed Tamimi, suspeita de incitamento à violência e de atividades terroristas, foi detida na cidade de Nabi Saleh. Tamimi foi transferida para a custódia das forças de segurança israelitas para ser interrogada", declarou um porta-voz do exército à agência de notícias France-Presse (AFP).
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A ativista foi detida durante uma operação do exército israelita "destinada a deter indivíduos suspeitos de estarem envolvidos em atividades terroristas e de incitamento ao ódio" no norte da Cisjordânia ocupada, ainda segundo o porta-voz.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram as diversas ações da garota contra a ação israelense. Um retrato gigante de Tamimi foi pintado no muro de separação israelita na Cisjordânia ocupada, no setor de Belém.
Ahed Tamimi já foi presa em 19 de dezembro de 2017, aos 14 anos, pelos militares israelenses. Condenada a oito meses de prisão, ela foi libertada em 29 de julho de 2018.
Veja cena da prisão de Tamimi nesta segunda-feira.